A colecção de cerâmica divide-se em dois núcleos distintos:
O núcleo conventual, com peças provenientes do convento em faiança branca com a inscrição MAFRA. Fabricadas em olarias locais, multiplicam-se em pratos, taças, galheteiros, púcaros, etc., para o uso quotidiano. Foram encomendadas a expensas de D. João V para os 300 frades que vieram habitar o Real Convento de Mafra.
Da antiga botica conventual, alguns canudos e mangas para os preparados medicinais.
O outro núcleo, palaciano, compreende diversas tipologias tanto de cerâmica utilitária como decorativa oriundas da Casa Real.
Deste núcleo destaca-se a porcelana decorativa dos séculos XVIII e XIX de origem francesa e oriental.
Da vivência da Família Real, os serviços de mesa de fabrico nacional, como o de faiança fina da Fábrica de Alcântara ou o "Service Nenuphar", de porcelana com bordo coberto de ouro e coroa real pintada a ouro e vermelho, de fabrico da Casa Haviland de Limoges.
De salientar ainda, pela sua monumentalidade e decoração profusa, uma fonte lavabo e uma estufa de aquecimento, ambas produção da Real Fábrica de Louça ao Rato entre 1780 e 1816 para um Palácio.
(GC)
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Púcaro Portugal século XVIII |
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Canudo de botica
Portugal século XVIII |
Estufa de aquecimento
Real Fábrica de Louça ao Rato 1780-1816 |
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Terrina Porcelana da China século XVII-XVIII |